Anulação de atos secretos é destaque em jornais; veja manchetes
da Folha Online
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Jornais nacionais
Folha de S.Paulo
Sob pressão, Sarney revê atos secretos
Agora S.Paulo
Governo estuda vincular reajuste da aposentadoria ao PIB
O Estado de S.Paulo
Sarney anula atos secretos, mas efeito não é imediato
Jornal do Brasil
Procura por crédito sobe a nível pré-crise
O Globo
Sarney anula atos secretos, mas nomeados não perdem cargos
Valor Econômico
Preservação ambiental terá apoio do BNDES
Correio Braziliense
O perigo do preço baixo nos planos de saúde
Estado de Minas
OMS diz que gripe saiu do controle
Diário do Nordeste
Pecém: projetos devem gerar 121 mil empregos
A Tarde
MPT vai investigar liberações do INSS
Extra
Servidor que não quiser plano de saúde da União terá R$ 65 a mais
Correio do Povo
Menino de 9 anos é a 2ª vítima da gripe A no Estado
Zero Hora
Menino de Sapucaia é a terceira morte por gripe A no país
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Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
CIA tinha planos de matar líder da Al Qaeda
The Washington Post (EUA)
Sotomayor pede "fidelidade à lei"
Le Figaro (França)
Insegurança: Brice Hortefeux mobiliza os prefeitos
Le Monde (França)
E se a Europa fosse aquecida com o sol do Saara
China Daily (China)
Investigação sobre o aço envolve mais empresas
El País (Espanha)
Aguirre incita PP a acusar Bárcenas ante a inércia de Rajoy
Clarín (Argentina)
Ampliado o poder de Moreno no controle do instituto de estatísticas
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Enem será utilizado para ingresso em cursos de tecnologia
Dezoito dos 222 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia já definiram como vão utilizar o exame
SÃO PAULO - O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também será utilizado para o ingresso nos cursos de graduação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Os estudantes poderão escolher entre licenciaturas ou cursos superiores de tecnologia.
Dezoito dos 222 institutos já definiram como vão utilizar o Enem, seja como prova única ou como porcentual somado aos vestibulares tradicionais.
São aproximadamente 5 mil vagas de cursos superiores de tecnologia, e cerca de 3 mil vagas para licenciaturas, em especial para formação de professores de química, física, biologia e matemática. Há vagas em todas regiões do País.
Mais voltados para o mercado de trabalho e por terem menor duração, os cursos superiores de tecnologia tem crescido tanto em instituições públicas quanto privadas.
O último Censo da Educação Superior, divulgado em fevereiro deste ano, mostra que o maior crescimento registrado entre as matrículas de cursos superiores foi para cursos de tecnologia.
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MEC cria site que permite consulta a escolas e cursos técnicos do país
Site é parceria com conselhos e secretarias estaduais de educação.
Dados ainda não estão completos.
Do G1, em São Paulo
O Ministério da Educação passou a disponibilizar em seu portal um mapa nacional com dados sobre as escolas técnicas e os seus cursos. A consulta aos dados parciais pode ser feita desde o dia 9 de julho.
O Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec) é resultado de uma ação conjunta dos conselhos e secretarias estaduais e do Distrito Federal de educação, responsáveis pela validação dos dados. Todos os 26 estados e o Distrito Federal aderiram.
Constam do cadastro apenas as escolas regulares nos sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os cursos que elas oferecem. Os dados ainda não estão completos. O objetivo da iniciativa do MEC é orientar a busca pelas escolas e cursos profissionais e tecnológicos autorizados.
Segundo o MEC, inicialmente haverá o cadastro das escolas e dos cursos. Após essa etapa, serão incluídas informações abrangentes sobre todos os cursos técnicos em todas as modalidades — concomitante, subsequente e integrada — e nos formatos presencial e a distância, além da relação dos cursos de qualificação profissional, das vagas, tendências da oferta e indicadores.
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Do UOL Educação
PRECOCE
Juiz determina que menina de 15 anos seja matriculada na faculdade em GO
O juiz Sérgio Divino Carvalho, da 12ª Vara Cível de Goiânia do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás), determinou à UCG (Universidade Católica de Goiás) que efetue a matrícula da estudante Marcela de Oliveira Rady, de apenas 15 anos, no curso de Direito, embora não tenha concluído o segundo grau.
De acordo com TJ-GO, a garota, representada pelo advogado Edilberto de Castro Dias, atualmente cursa a terceira série do ensino médio.
Ao conceder a liminar, Sérgio Divino lembrou que o pedido é baseado no artigo 208 da Constituição Federal que - assim como os artigo 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente e 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - garante que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
“A aprovação da requerente no vestibular da instituição de ensino superior demonstra, de forma inequívoca, a sua capacidade devendo, portanto, ser facilitado o seu acesso ao ensino superior”, avaliou, citando a fumaça do bom direito (fumus boni iuris) como um dos requisitos para deferir o pedido.
O juiz argumentou também que, de acordo com a Lei 9.394/96, a classificação em qualquer série ou etapa, com exceção do ensino fundamental, pode se dar independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada.
A seu ver, a não concessão da medida poderia causar prejuízos irreparáveis à estudante, uma vez que o prazo para a realização da matrícula se encerraria na quarta-feira (8/7).
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Ministro anuncia ampliação de bolsas para pós-graduação
O governo vai criar um programa para ampliar o número de bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação. A iniciativa, anunciada nesta segunda-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, durante a 61° reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), será detalhada amanhã (14) pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.
"Os estudantes de instituições públicas que forem selecionados para pós-graduação terão bolsa garantida", adiantou Rezende, que chamou o programa de Bolsa para Todos.
O ministro afirmou que a ideia é melhorar a distribuição de bolsas de estudo para pós-graduação entre as regiões do país, principalmente para o Norte e Nordeste. "Fazer a distribuição geográfica desses recursos não é fácil", ponderou.
Agência Brasil
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Ministro diz que não vai criar “nenhuma censura” para o sistema de currículos Lattes
Luana Lourenço, da Agência Brasil
Manaus - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, disse hoje (13) que o governo não pretende estabelecer nenhuma “censura” à base online de currículos da Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A legitimidade do sistema virou alvo de polêmica após a divulgação de que o currículo da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, incluía informações erradas sobre títulos de mestrado e doutorado.
“Não vamos criar nenhum tipo de censura sobre o sistema Lattes”, afirmou Rezende, em entrevista durante a 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). “A responsabilidade sobre as informações é das pessoas que as colocam lá.”
Segundo Rezende, a base de currículos da Plataforma Lattes “é uma conquista do Brasil” e tem despertado interesse de outros países por um sistema semelhante. “Nenhum país do mundo tem um banco aberto como esse, com mais de 1 milhão de currículos”, defendeu.
Os presidentes da SBPC, Marco Antonio Raupp, e da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis, também se manifestaram contrários à criação de regras de controle mais rígido sobre as informações do sistema Lattes. As duas entidades defendem o aperfeiçoamento da plataforma.
Palis disse que o sistema é “uma grande conquista da comunidade científica nacional” e listou vantagens, como a atualização individual, o que agiliza o processo, e a possibilidade de comparação entre os currículos mesmo por pessoas que não sejam ligadas ao meio científico, como jornalistas em busca de fontes e consultores.
Segundo Palis, a SBPC e a ABC vão apresentar um manifesto público em defesa da Plataforma Lattes, com sugestões para aperfeiçoamento do sistema. Entre as ideias, estão a criação de senhas para os usuários e a escolha periódica de alguns currículos para verificação por amostragem. “Ninguém vai arriscar incluir informações falsas se souber que pode cair na malha fina”, comparou.
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Da Revista Veja
O Google desafia a Microsoft
Com o Chrome OS, o gigante das buscas na internet pretende lançar
um sistema operacional para a "era da nuvem", em que programas
e arquivos já não ficam guardados na memória do computador
Renata Bettia
Nos próximos anos, a maneira como a grande massa das pessoas administra a sua vida digital vai se alterar profundamente. Escritos, fotos e vídeos, bem como os programas necessários para criar esses documentos, vão deixar a memória dos computadores e migrar para a internet – ou para a "nuvem", como hoje preferem os especialistas, referindo-se ao espaço virtual sem fronteiras definidas resultante da interconexão de grandes centros de processamento de dados espalhados pelo mundo. A informação se tornará acessível de qualquer lugar, em vez de ficar trancada num disco rígido. Na era da nuvem – e não há dúvida de que se trata de uma nova era da computação –, aquilo que se espera de um computador pessoal já não é o que até agora se esperava. Com isso, mudam não apenas os aparelhos, como mostra a ascensão dos compactos e baratos netbooks, mas também o tipo de sistema operacional necessário para controlar o funcionamento deles. Na semana passada, o Google se pôs na vanguarda dessa movimentação ao anunciar que lançará, em 2010, o Chrome OS, seu primeiro sistema operacional. Nas palavras da própria empresa, um sistema "rápido e leve, que conecta as pessoas à internet em poucos segundos". Assinantes, aqui.
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SBPC deve reunir mais de 10 mil pessoas em Manaus
Amanda Mota, da Agência Brasil
Brasília - Mais de 10 mil pesquisadores, professores, estudantes, empresários e gestores públicos, entre outros, devem participar da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Manuas. A abertura do evento reuniu cerca de 2 mil pessoas nas imediações do centenário Teatro Amazonas, na noite desse domingo (12). Esta é a primeira vez que a SBPC realiza uma reunião anual no estado, que tem como tema Amazônia, Ciência e Cultura. O evento está sendo realizado no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e vai até a próxima sexta-feira (17).
Além de estudantes, professores, pesquisadores e de outros setores da sociedade, participaram da solenidade – na área histórica conhecida como Largo de São Sebastião – o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende; o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães - representando o ministro da Educação, Fernando Haddad -; o governador do Amazonas, Eduardo Braga; e a nova reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales, entre outras autoridades.
A programação do evento (para conferi-la na íntegra basta acessar www.sbpcnet.org.br/manaus) é extensa e inclui mais de 175 atividades, entre conferências, simpósios e a apresentação de cerca de 3 mil trabalhos científicos. Os participantes também poderão fazer um dos 49 minicursos que serão promovidos durante a SBPC.
Na abertura do encontro, o ministro Sérgio Rezende destacou a ampliação do número de doutores formados no estado. “Este evento em Manaus trouxe pessoas de todo o país, mas, sobretudo, a atenção do Brasil para a ciência na Amazônia. O Amazonas, em particular, progrediu muito nos últimos anos nesse aspecto. Em 2000, o Amazonas tinha cerca de 250 doutores e hoje tem quase 1,5 mil.”
O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, disse que a 61ª reunião da SBPC representa um momento especial para a ciência brasileira e para a população da região. Entre os temas que serão tratados, Raupp destacou a biodiversidade da Amazônia e a conservação e utilização da floresta.
“Durante a semana, certamente superaremos a marca dos 10 mil participantes. Esse número é bastante significativa e com certeza são pessoas que vão contribuir com as discussões sobre ciência, modernização e avanço da sociedade. É importante que a população local aproveite oportunidades como essa e participe do evento”, comentou, ressaltando que as sessões são abertas e gratuitas.
Durante a cerimônia de abertura do evento, o pesquisador e presidente de honra da SBPC, Warwick Estevam Kerr foi homenageado por suas contribuições científicas. Ele foi diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) de 1999 a 2002 e até hoje tem uma grande atuação na região amazônica. É considerado pioneiro na genética brasileira e um dos maiores especialistas em genética de abelhas do mundo.
Por motivos de saúde, Kerr não pode estar pessoalmente na solenidade e por isso gravou um depoimento de agradecimento em vídeo, que foi exibido pelos organizadores do evento. Atualmente o cientista mora em Uberlândia (MG).
Outro homenageado foi o governador Eduardo Braga, que recebeu de representantes da SBPC o título de governador amigo da ciência. De acordo com ele, a realização do evento em Manaus reflete o reconhecimento da SBPC em relação aos esforços que o estado e o país fazem para promover o desenvolvimento e o progresso da ciência na Amazônia.
“O Amazonas vem se esforçando para formar recursos humanos e, com isso, nos prepararmos para o futuro. Não vamos vencer os grandes desafios da Amazônia se não tivermos ciência e tecnologia para que nossos jovens e as futuras gerações. Nos últimos sete anos, o Amazonas formou mais doutores e mestres que formamos nos 35 anos que nos antecederam. Estamos convencidos de que é exatamente na formação de mestres e doutores que poderemos formar melhores jovens e prepará-los para o futuro”, disse o governador.
Para o presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos, Hugo Valadares, a expectativa em relação à edição da SBPC deste ano é a melhor possível. “Ciência é para todos. Foi um grande acerto da SBPC trazer esta reunião para Manaus. A discussão sobre a Amazônia, de modo geral, tem sido muito marcante nos últimos tempos e o estado, como pólo de desenvolvimento atual, terá uma reunião exitosa.”
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Da BBC Brasil
Ciência
Falar palavrão pode aliviar dor física, diz estudo
Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport.
No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles.
Em seguida, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.
Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões.
O batimento cardíaco dos voluntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelerado quando eles falavam palavrões.
Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor.
Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor.
O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo.
"(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal", diz Stephens.
"Ela mexe com o centro emocional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquanto que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões, e porque eles persistem até hoje."
Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho.