O professor Rafael de Almeida, do curso de Cinema e Audiovisual da Unidade Universitária de Goiânia-Laranjeiras da Universidade Estadual de Goiás (UEG), foi um dos artistas selecionados para o 49° Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo (Sarp), que teve início na última sexta-feira, 9 de agosto, às 19h30.
O evento, considerado um dos mais tradicionais e importantes salões de arte do Brasil, segue até o dia 26 de outubro e é realizado pelo Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (Marp), equipamento da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo. Na mostra, Rafael apresenta os trabalhos "Vaquejada de Simeão", "Curral" e "Sangue de boi n. 2".
Para a edição deste ano, foram selecionados 29 artistas entre cerca de 1.100 inscritos, e 69 obras de arte estarão em exposição, além dos três prêmios aquisitivos das artistas Léa Juliana (Salvador-BA), Luiza Poeiras (Belo Horizonte-MG) e Nita Monteiro (Volta Redonda-RJ), com suas obras que passam a integrar o acervo do Marp.
O Sarp
A primeira edição do Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo foi realizada em 1975 e a cada ano publica um edital para as inscrições dos artistas em âmbito nacional e realiza um processo de seleção das obras inscritas, com premiação a três artistas.
Prestes a completar 50 anos, o Sarp proporciona o acesso de artistas ao circuito das artes, além de cumprir seu papel mais importante – realizar um panorama anual da produção contemporânea de arte, a partir dos projetos inscritos, propiciando uma formação consistente de público, em Ribeirão Preto e região.
Sobre o artista
Rafael de Almeida é cineasta e artista visual. Nasceu em 1987, em Goiânia, onde vive e trabalha. Doutor em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com estágio de doutorado pela Universidad Complutense de Madrid e pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (UFG). É professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Atua no cruzamento entre o cinema e as artes visuais, valendo-se do princípio da montagem e da colagem como uma das principais maneiras para pensar a visualidade das suas obras. Assim, o filme, o vídeo, a fotografia e a instalação possuem papel central em sua produção. Seus interesses artísticos e científicos estão centrados nos diálogos entre o cinema documentário, as práticas ensaísticas, as narrativas autobiográficas, os procedimentos fabulatórios e o reemprego de materiais de arquivo.
Sua obra foi apresentada em festivais de cinema e salões de arte no Brasil e no exterior, com passagens pelo Salão Anapolino de Arte (2022), Bienal do Sertão de Artes Visuais (2023) e Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2024). Além disso, recebeu o prêmio aquisição tanto do Salão de Arte em Pequenos Formatos do Museu de Arte de Britânia (2022), quanto do Salão de Arte Contemporânea de Jataí (2023). Seu trabalho integra o acervo do Museu de Arte de Britânia (GO), do Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS – GO), do Museu de Arte de Santa Maria (RS) e do Museu de Arte Contemporânea de Jataí (GO).
(Comunicação Setorial|UEG)