O painel "A nova era do audiovisual: revolução criativa e desafios na incorporação da IA", primeira atividade da quinta-feira, 13, no Encontro das Escolas de Cinema e Audiovisual do Brasil Central, trouxe para o jardim do Palácio Conde dos Arcos dois especialistas do mercado audiovisual brasileiro para discutir o tema. O diretor e roteirista Guilherme de Lucca, especialista em Cinema pela New York Film Academy e diretor de séries, comerciais e reality shows em TV aberta e fechada, dividiu a mesa com o especialista em Deep Learning Fernando Ribeiro, com onze anos de experiência na área e à frente das linhas de pesquisa com utilização de DeepLearning, desenvolvimento de novas metodologias de geração de personagens virtuais e criação de cenários virtuais dinâmicos na TV Globo.
De acordo com Fernando Ribeiro, encontros assim são essenciais para a troca de informação e bagagens que são diferentes. “É um tema que a gente, como um todo, está engatinhando e descobrindo juntos e a melhor forma de descobrir é compartilhando.” Já de Lucca argumenta que “Falar para estudantes, para o futuro da geração de produção audiovisual é legal para conscientizá-los de que eles precisam estudar a tecnologia, mas também o cinema clássico. Porque existem coisas relacionadas ao cinema e à produção audiovisual que a máquina não consegue fazer.”
O debate seguiu até a próxima atividade programada, a rodada de conversas "O impacto da inteligência artificial nos processos de produção", quando a mesa recebeu a contribuição dos professores das Escolas de Cinema e Audiovisual do Brasil Central.
O Encontro é uma cooperação entre a Universidade Estadual de Goiás (UEG), por meio do curso de Cinema e Audiovisual e do CriaLab UEG, com a Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult/GO), conta com o apoio da UFG e da Fundação RTVE e acontece durante o Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica 2024).
Confira a programação completa pelo link.
(Comunicação Setorial|UEG, com informações do CriaLab)