A edição do programa Saberes UEG que vai ao ar na próxima segunda-feira, 22, às 15h, vai falar sobre "60 anos do golpe: reflexões sobre a ditadura militar no Brasil", com a participação de Laurenice Noleto.
A convidada vai falar sobre os 21 anos de ditadura militar, os chamados anos de chumbo. Além da repressão, perseguição e violações de direitos, a ditadura militar é considerada por alguns historiadores como um período com um modelo econômico favorável aos interesses empresariais e militares. E são esses mesmos historiadores que afirmam ser preciso enfrentar a história, esclarecer os fatos não conhecidos e responsabilizar quem cometeu os crimes que ocorreram durante a ditadura militar no Brasil.
Laurenice, ou simplesmente Nonô, escreveu um dos artigos que compõem o livro '60 anos do golpe - Gerações em luta'. "Não fui vítima direta da Ditadura. Sou viúva de um ex-preso politico. Sofri como milhares de mulheres, companheiras, filhas, que tiveram os seus familiares presos, vítimas de prisões, torturas, mortes, desaparecimento, vivendo praticamente dois anos sem domingos, porque os gastavam apenas indo fazer visitas às prisões, levando filhos - o meu ainda bebê - e os sujeitando a situações degradantes, além das dores na alma".
Saberes UEG
O Programa Saberes UEG é produzido pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual de Goiás (PRG|UEG) e veiculado pela UEG TV. Tem por objetivo promover encontros de formação com docentes e servidores administrativos da UEG, sendo aberto também a alunos e à comunidade externa à Universidade.
O Programa é transmitido semanalmente nos canais www.tv.ueg.br ou www.youtube.com/uegtv. Não há necessidade de inscrição para participar.
Sobre a convidada:
Laurenice Noleto Alves - Jornalista, escritora, artesã licoreira, diretora do Sindicato dos Jornalistas de Goiás e da Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano; militante do PT desde a fundação do partido e se apresenta atualmente como 'artivista', enquanto membro do bloco feminista “Não é Não”, que faz uma atuação permanente, com alegria e arte, contra o feminicídio, genocídio e qualquer tipo de violência contra a mulher; e em favor dos direitos humanos de uma maneira geral; do aprofundamento da democracia; e da paz no mundo.
(Comunicção Setorial|UEG)