Aconteceu, na última quarta-feira, 13, o encerramento do Projeto de Extensão “Diálogos feministas: rodas de conversa sobre o ciclo da violência doméstica e familiar” coordenado pela professora Flávia Valéria Cassimiro Braga Melo, com o apoio de discentes extensionistas do curso de Direito do Câmpus Metropolitano da UEG, sediado em Aparecida de Goiânia. O tema do encerramento foi "Meu brilho ninguém apaga".
De acordo com a professora Flávia, esse projeto de extensão desenvolveu ações de enfrentamento à violência doméstica e familiar e contemplou encontros mensais para a formação de rodas de conversa com moradoras da comunidade Alto da Boa Vista, em parceria com o CREAS II de Aparecida de Goiânia e estudantes do curso de Direito do Câmpus Metropolitano, para a aplicação de conhecimentos jurídicos e teóricos sobre as leis mulheristas.
O projeto foi desenvolvido com o intuito de promover a conscientização das participantes da comunidade sobre o ciclo da violência doméstica e familiar e incentivar a construção de redes de apoio. "Durante o ano de 2023 a equipe extensionista desse projeto comemora o fato de ter conseguido ouvir e acolher a comunidade em suas individualidades e histórias de vida. Como resultado, observou-se que as histórias de muitas mulheres dessa comunidade são atravessadas pela dor da violência doméstica, abdicações e silenciamentos", revela Flávia.
No encerramento do Projeto, as participantes receberam seus certificados. Cada mulher inscrita no projeto recebeu um kit com cosméticos e produtos de beleza doado por uma empresa. Elas participaram ainda de oficinas de limpeza de pele, sabonete líquido e aromatizante, graças à parceria de outro projeto de extensão coordenado pela professora Vanessa Carneiro Leite e suas alunas da Unidade Universitária de Goiânia-Laranjeiras da UEG.
O evento também contou com a apresentação de dança "Capoeira e danças populares afro-brasileiras”, organizada pela Escola Livre de Artes, da Prefeitura de Goiânia.
Para a professora Flávia Valéria, o projeto comemorou a oportunidade de incentivar a autoestima das participantes. "A melhora na autoestima de uma mulher é fundamental para que ela se sinta segura e fortalecida, o que torna mais possível a superação definitiva da violência", garante.
(Comunicação Setorial|UEG)