Aconteceu na noite desta quinta-feira, 3, em Amsterdã, na Holanda, dentro da World Gymnaestrada 2023, um congresso científico sobre ginástica com 12 trabalhos de pesquisadores da UEG, USP, Unicamp, PUC-MG, UFSC, Universidade Municipal de São Caetano do Sul, UEM, UEL, UFJF e UFMG.
A UEG foi representada no congresso com os trabalhos dos professores Wilmont Moura, Michelle Oliveira e Thaís Aguiar: "Possibilidades de desenvolvimento da Ginástica para Todos no contexto universitário: um estudo de caso da Universidade Estadual de Goiás (2013-2023)"; "Festivais brasileiros de Ginástica para Todos na pandemia: o papel das universidades"; e "Escuta de mulheres 60+ sobre a World Gymnaestrada".
O coordenador da Unidade Universitária de Goiânia-Eseffego, Wilmont Moura, enalteceu o trabalho desenvolvido na UEG na área da Ginástica para Todos (GPT). "Grandes pesquisas foram feitas, artigos e livros foram publicados. Também egressos ingressaram em mestrado e doutorado e pesquisaram a GPT", ressaltou.
Thais Aguiar detalhou o seu trabalho científico "Festivais brasileiros de Ginástica para Todos na pandemia: o papel das universidades", realizado com base em pesquisa documental por meio de vídeos e de programas dos festivais. "Dos 13 festivais analisados, 10 foram organizados por universidades e 3 pela Federação Paulista de Ginástica. Percebemos que as universidades tiveram papel fundamental no movimento virtual, durante a pandemia, para a Ginástica para Todos", reforça.
Já a professora Michelle Oliveira, explicou que a escuta das mulheres com mais de 60 anos sobre a importância da participação na Gymnaestrada demonstrou a importância da ginástica na vida das idosas que participam do Projeto Cignus. "Quando elas entram com o uniforme e a bandeira do Brasil elas se sentem importantes ao representar o estado de Goiás e o País", disse.
Sobre o congresso, Adriana Maria Wan Stadnik, membro do Comitê Técnico de Ginástica Para Todos da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), agradeceu a todos pela presença e pelo empenho para participarem do evento. "O Brasil é grande produtor de pesquisa na área da Ginástica para Todos. Este é um momento oficial para nós da delegação brasileira. É o momento do encontro da delegação. Este comitê trabalhou 4 anos para entregar isso que vocês estão vendo", disse.
"Esse evento, mais que uma possibilidade de enviarmos trabalhos e termos fomento das nossas universidades para estarmos aqui, é um momento em que a gente reúne pesquisadores de um Brasil que tem dimensões continentais e que não é fácil de nos reunirmos. É um momento de encontro que possibilita a troca de pesquisas e de fazer uma discussão coletiva e mais profunda sobre a ginástica. É um momento de conhecimento, de saber o que outras universidades estão pesquisando", salientou Ieda Rinaldi, coordenadora adjunta da Ginástica para Todos da CBG.
A Gymnaestrada 2023 segue até este sábado, 5.
(Comunicação Setorial|UEG, com fotos de Ricardo Bufolin/CBG)