Os membros do Conselho de Gestão da Universidade Estadual de Goiás (CsG/UEG) se reuniram durante a 1ª Sessão Plenária, que ocorreu nesta sexta-feira, 12 de novembro. Este primeiro encontro foi realizado, excepcionalmente, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.
O secretário de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás, Márcio Cesar Pereira, que preside o CsG, abriu a reunião apresentando os cenários de oportunidade no Estado que podem ser apoiados pela Universidade, como projetos relacionados ao desenvolvimento de mão de obra voltada para a tecnologia da informação, a criação de um Centro de Bioinsumos e a incorporação de incubadoras da UEG interligadas a projetos maiores, instaladas em um Centro de Inovação. "Temos um volume de vagas para a parte tecnológica muito grande, não preenchidas ano a ano. Por isso temos buscado oportunidades de desenvolvimento técnico e de empreendedorismo", mencionou o secretário.
O reitor Antonio Cruvinel figura como vice-presidente do CsG. Ele apresentou a equipe que compõe o CsG e as demandas e oportunidades da Universidade. “A UEG tem desenvolvido um trabalho importante na capacitação técnica-profissional em Goiás. Seguimos trabalhando para garantir uma educação de qualidade, que reflita no mercado de trabalho, atendendo às demandas e trazendo soluções para a sociedade”, garantiu.
Novos cursos
Durante a sessão, foram apresentadas as motivações para criação dos cursos de agronomia (Quirinópolis), biomedicina (Goiânia) e Ciências da Natureza (Formosa). Ambos foram apreciados pelo CsG e seguem para realização de estudos de impacto para, então, terem suas criações aprovadas e serem ofertados.
Orçamento
O CsG aprovou o orçamento 2022, estipulado em R$ 302,478 milhões. De acordo com o números e relatórios apresentados pelo diretor de Gestão Integrada da UEG, Talles Mendes de Castro, os recursos serão aplicados em despesas com pessoal, custeio e investimentos da Universidade.
Disciplinas presenciais
Um dos temas em pauta era sobre as alterações da Resolução CsU nº. 963/2020, a respeito da oferta das disciplinas que compõem o Núcleo Comum e o Núcleo de Modalidade dos cursos da UEG. Embora haja a demanda pela volta de alguns cursos na modalidade presencial, a matéria foi apreciada pelo CsG e encaminhada ao Conselho Superior Universitário (CsU). Isso se fez necessário devido à inviabilidade de ampliação do quadro de docentes, tendo em vista que já foi alcançado o teto de 325 docentes no total.
Modelo de impacto para novos cursos
Por fim, a última pauta em discussão foi sobre o modelo de impacto orçamentário-financeiro das propostas de abertura de novos cursos na UEG. O modelo apresentado, que serve para embasar a criação de novos cursos, foi aprovado por unanimidade.
O modelo contém os requisitos necessários para aprovar a criação de cursos, como objeto, justificativa do objeto, estimativa de despesa, fonte de recursos, e estimativa de impacto orçamentário e financeiro.
Sobre o CsG
O Conselho de Gestão da UEG é o órgão de gestão e de fiscalização econômico-financeira da Universidade. Ele é presidido pelo secretário de Desenvolvimento e Inovação, tendo o reitor da UEG como vice-presidente. Além deles, participam o diretor de Gestão Integrada da UEG; os diretores de cada instituto acadêmico; e um representante eleito dos docentes efetivos.
Fazem parte do CsG o secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação, Márcio César Pereira; o reitor da UEG, Antônio Cruvinel; o diretor de Gestão Integrada, Talles Mendes de Castro; os diretores de Institutos Acadêmicos, Marcos Vinicius Ribeiro, Michelle Ferreira de Oliveira, Joilson dos Reis Brito, Rodrigo Messias de Souza, Sueli Martins de Freitas Alves; e o representante docente, Marcelo José Moreira.
(Comunicação Setorial)