Parte fundamental da programação do V Cepe, as apresentações orais mobilizaram diversos bolsistas da pró-licenciatura e do CNPQ durante os três dias de evento.
Nas apresentações orais em sala, os jovens pesquisadores têm a oportunidade de apresentar seus projetos e resultados de pesquisa de forma mais detalhada e obter o retorno de um professor arguidor, o qual faz ponderações e dá orientações, principalmente sobre a estrutura da apresentação da pesquisa. Os estudantes também podem sanar dúvidas dos colegas que ouviram sua apresentação, ouvir comentários que contribuem com sua pesquisa e ainda trocar informações, já que os trabalhos são agrupados por área do conhecimento.
Para Érika Aparecida da Silva, professora da Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), as apresentações orais são muito importantes porque requerem maior responsabilidade do bolsista. “Muitas vezes, o estudante se suporta no orientador. Então, para a apresentação ele tem que estudar muito e se inteirar do seu tema, pois aqui, geralmente, ele está sozinho e tem que expor sua pesquisa na frente de outras pessoas”, pontua a professora.
Érika participou do Cepe como arguidora das apresentações orais do grupo de Ciências da Saúde e enfatiza que a atividade também reforça o que foi aprendido na iniciação científica e prepara os estudantes para ser um futuro professor, “porque a iniciação científica, além de pesquisadores, forma professores”.
Ainda de acordo com a professora, que possui uma longa carreira como pesquisadora, esse é um momento fundamental para que os estudantes obtenham contribuições para o aprimoramento de seus trabalhos. “Eu dou dicas sobre a parte didática e também sobre a parte científica, sempre a há algo a acrescentar, para melhorar na metodologia ou na própria execução do trabalho como um todo”, explica a professora.
Daniele Lopes Rodrigues, acadêmica do curso de Letras do Câmpus Pires do Rio, descreve que a apresentação oral no V Cepe foi uma experiência muito interessante porque pôde compartilhar sua pesquisa e conhecer um pouco da pesquisa de outros estudantes. “Também pude ser avaliada por um professor especialista na área, que me elogiou em alguns pontos e deu dicas em outros, nos quais posso melhorar. Gostei bastante!”, acrescentou.
(Adriana Rodrigues | CeCom| UEG)