Nesta terça-feira, 11, o auditório da Reitoria da Universidade Estadual de Goiás (UEG) tornou-se um espaço de reflexão sobre os desafios e conquistas das mulheres na sociedade. A abertura do evento foi conduzida pela profa. Dra. Cristhyan Martins Castro Milazzo, chefe de Gabinete da UEG, e pelo reitor da Universidade, prof. Antonio Cruvinel. A palestra foi parte das ações inaugurais da programação comemorativa do Dia da Mulher, iniciada em 25 de fevereiro. Cristhyan compartilhou a experiência da oficina que participou. “Foi um momento para guardar no coração o que vivi aqui na universidade durante muitos anos. Foi extremamente acolhedor e proveitoso”, disse. Em sua fala, o reitor ressaltou que o Dia da Mulher é mais do que uma celebração, é uma oportunidade para lutar pela causa feminina.
Em um formato de Talk Show, a palestra "Saúde mental, trabalho e interseccionalidades" foi conduzida pela servidora Patrícia de Castro, procuradora educacional institucional da UEG, e teve como ministrantes a psicóloga Jéssica Araujo, servidora da Coordenação de Desenvolvimento e Qualidade de Vida do Servidor da UEG, e a profa. Paula Chagas. Durante o bate-papo, Paula enfatizou a importância de se celebrar a data: “A gente tem que celebrar a existência, sim. A gente precisa se ouvir, se acolher, mas também precisamos olhar para a realidade. E como somos uma instituição majoritariamente feminina, precisamos refletir sobre o que estamos fazendo para resolver esses problemas dentro da nossa comunidade. Para mim, a parte mais importante deste mês da mulher é que a gente atue de forma global, mas também olhe mais de perto para as questões que nos afetam.”
O encontro se configurou como um espaço para discutir as complexidades das lutas das mulheres, abordando a saúde mental no contexto do trabalho e considerando as múltiplas dimensões das interseccionalidades, como gênero, raça e classe social.
Jéssica Araujo também compartilhou sua visão: "A alegria é uma forma de resistência. Não é apenas uma alegria para mascarar tudo e dizer que está tudo bem, mas é uma forma de resistir aos tempos difíceis. Lutar e ser feliz, apesar de tudo, já é uma forma de resistência. O evento busca pensar dessa forma - como descontrair o projeto, como criar mais espaços de reflexão e como enxergar as dificuldades das outras, a partir de seus marcadores. Às vezes, não entendemos por que passamos por determinadas situações, mas ao nos identificarmos coletivamente, podemos compreender nossas diferenças e trabalhar juntas."
Durante o evento, também houve uma apresentação cultural com a participação dos discentes da UEG, que encantaram o público com voz e violino. O evento contou ainda com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos pelas oficineiras nas ações iniciais do Dia da Mulher da UEG deste ano, além de um coffee break para os participantes, proporcionando uma oportunidade de troca e fortalecimento da luta pela equidade de gênero, saúde mental e pelo reconhecimento das múltiplas experiências das mulheres na academia e na sociedade.
(Comunicação Setorial|UEG)