O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás (Nepe|UEG), por meio do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento (CeTTeD), apresentou na última quarta-feira, 6, os resultados da pesquisa mensal da cesta básica de alimentos de Anápolis. Os números revelam um aumento de 11,16% na variação do valor total da cesta básica entre os meses de setembro e agosto
A cesta básica de alimentos em Anápolis custou R$ 713,99, em setembro, representando 54,67% do salário mínimo líquido e correspondendo a 111 horas e 15 minutos de trabalho para a sua aquisição. Em outubro, o valor da cesta básica foi de R$ 793,65 – um aumento de 11,16% –, comprometendo 60,76% do salário mínimo líquido, totalizando 123 horas e 39 minutos de trabalho.
Os itens da cesta básica que apresentaram aumento no preço foram a carne bovina, arroz, açúcar, sal, farinha de mandioca, macarrão, óleo, café, manteiga, batata, tomate e a banana. Já o feijão, o pão francês, o leite e os ovos tiveram seus preços reduzidos no período estudado.
As maiores variações foram encontradas no tomate, que apresentou aumento de 84,18%, e na carne bovina, que ficou 19,83% mais cara. Os ovos tiverem a maior redução, ficando 12,47% mais barata ao consumidor.
Com base nos valores da cesta básica de Anápolis e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Nepe|CeTTeD|UEG estimou o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 8.962,22 ou 6,34 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.412,00. Em oububro, o valor necessário era de R$ 9.962,13 e correspondeu a 7,05 vezes o piso mínimo.
Leia aqui o relatório completo.
O Nepe|CeTTeD|UEG dispõe mensalmente à comunidade anapolina as informações sobre inflação e salário mínimo necessário à satisfação das necessidades das famílias, acompanhando a evolução dos preços dos alimentos da cesta básica no município.
(Comunicação Setorial|UEG)