O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás (Nepe|UEG), por meio do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento (CeTTeD), apresentou na última segunda-feira, 17, os resultados da pesquisa mensal da cesta básica de alimentos de Anápolis. Os números revelam um aumento de 6,84% na variação do valor total da cesta básica entre os meses de maio e junho.
A cesta básica de alimentos em Anápolis custou R$ 761,26, em maio, representando 58,28% do salário mínimo líquido e correspondendo a 128 horas e 14 minutos de trabalho para a sua aquisição. Em junho, o valor da cesta básica foi de R$ 813,32 – um aumento de 6,84% –, comprometendo 62,27% do salário mínimo líquido, totalizando 137 horas de trabalho.
Os itens da cesta básica que apresentaram aumento no preço foram o arroz, o açúcar, a farinha de madioca, o café, a manteiga, o pão francês, o leite, a batata, o tomate e a banana. Já a carne bovina, o feijão, o sal, o macarrão, o óleo e os ovos tiveram seus preços reduzidos no período estudado.
As maiores variações foram encontradas na farinha de mandioca, que apresentou aumento de 42,01%, e na batata, que ficou 46,83% mais cara. O sal teve a maior redução, ficando 23,38% mais em conta.
Com base nos valores da cesta básica de Anápolis e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Nepe|CeTTeD|UEG estimou o valor do salário mínimo necessário. Em abril de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 10.2098,04 ou 7,23 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.412,00. Em maio, o valor necessário era de R$ 9.555,46,38 e correspondeu a 6,76 vezes o piso mínimo.
Leia aqui o relatório completo.
O Nepe|CeTTeD|UEG dispõe mensalmente à comunidade anapolina as informações sobre inflação e salário mínimo necessário à satisfação das necessidades das famílias, acompanhando a evolução dos preços dos alimentos da cesta básica no município.
(Comunicação Setorial|UEG)