Curso de Agronomia

 Em 2001, o Prefeito Ernani Lopes, em nome da comunidade palmeirense solicitou a autorização junto à Universidade Estadual de Goiás, para a instalação de uma unidade da instituição para o desenvolvimento do Programa emergencial de Licenciatura Plena Parcelada, em Palmeiras de Goiás, visando à formação de professores da rede pública municipal, já solicitado em ofício autorizado na forma da Lei pelo Governador Marconi Perillo. A expectativa em torno da instalação de uma IES no município, finalmente, começava a se realizar.

Em fevereiro de 2001, ocorreu uma nova reunião na sede da UEG, em Anápolis, presentes o reitor da UEG e autoridades municipais, foram apresentados dados estatísticos sobre a situação dos profissionais da rede municipal de educação de Palmeiras de Goiás, que sensibilizaram o Magnífico reitor, José Izecias de Oliveira, que solicitou o levantamento de dados dos municípios vizinhos e o interesse dos prefeitos em assinar o convênio com a UEG.

Em fins de março de 2001, o Diretor Geral da LPP, Sr. Odair Firmino, visitou Palmeiras de Goiás e em reunião com autoridades municipais, solicitou o apoio logístico-financeiro da Prefeitura para a instalação do Pólo e logo em seguida, visitou unidades escolares do município para estudo de locais para a instalação do Pólo. Como apoio concreto da Prefeitura Municipal, o Diretor da LPP solicitou ao Prefeito de Palmeiras de Goiás a disponibilidade de funcionários para as áreas de administração e de limpeza, bem como materiais diversos e alguns móveis para a instalação do Pólo e a indicação da Profa Luzilda Ferreira de Moraes Teles, uma profissional altamente qualificada na área de pedagogia para assumir a coordenação do Curso de Pedagogia.

As atividades acadêmicas do Pólo Universitário de Palmeiras de Goiás iniciaram-se na Escola Estadual Barão do Rio Branco em 09 de julho de 2001 com as aulas do Curso de Pedagogia III com 100 acadêmicos. Para início das aulas foram cedidas, para direção da escola, duas salas de aula, espaço considerado inferior ao necessário para o bom desempenho dos mesmos, e uma outra sala de 8m2, para o funcionamento da Secretaria do Pólo, da Coordenação e também da sala dos professores.

Em outubro do mesmo ano, por meio de Convenio Estadual, para atendimento de professores da rede estadual de Goiás, foram implantados os Cursos de Licenciatura em Letras
(80 alunos), História (40 alunos), Geografia (40 alunos), e matemática (40 alunos), no Pólo Universitário de Palmeiras de Goiás.

Posteriormente, por questões diversas o Pólo Universitário de Palmeiras de Goiás foi transferido para o Colégio Estadual de Palmeiras de Goiás, onde permaneceu até 2005 com a oferta de mais duas turmas do curso de Pedagogia e de uma turma do Curso Sequencial de Gestão Pública.

Na XXXVI Plenária do Conselho Universitário – CsU da Universidade estadual de Goiás - UEG, realizada aos sete dias de outubro de 2005, no município de Quirinópolis, foram criadas, pela Resolução CsU N. 52/2005, oito novas Unidades Universitárias, entre elas a Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás. Na mesma reunião, por decisão colegiada, pela Resolução CsU N. 54/2005, os cursos de Agronomia e Ciências Biológicas foram criados no nível da UEG e tiveram sua implantação autorizada e tiveram início de suas atividades em fevereiro de 2006 no Colégio Estadual de Palmeiras de Goiás, onde ficou, ainda, por dois anos.

Em março de 2006 foi inaugurado o prédio da Unidade Universitária de Palmeiras de Goiás, porém ainda sem os acabamentos finais e a continuidade da obra foi suspensa posteriormente. Só em 2008, por decisão tomada em conjunto, pelo grupo gestor da Unidade, alunos matriculados e seus familiares, foi iniciada uma greve acadêmica como forma de pressionar as autoridades estaduais para a conclusão da obra e condições para uso do prédio. A greve, com apoio da sociedade palmeirense, atingiu seu objetivo e em 05 de maio de 2008 as atividades acadêmicas do ano letivo se iniciaram no prédio da Unidade, ainda sem conclusão, mas com condições mínimas parar atender as necessidades acadêmicas. Por questões burocráticas a obra só foi concluída em final de 2010.