Nesta quinta-feira, 14/11/24, a professora Ceiça Ferreira, do curso de cinema e audiovisual da UEG participa da mesa redonda “Arar o tempo, aprender com a terra”, no seminário “Fazer ver: terra e território”, que integra a programação da Olhos d’Água - I Mostra de Cinema do Maciço, em Guaramiranga/CE.
Colaborar com a difusão do cinema produzido em contextos comunitários é um dos eixos fundamentais desta mostra, que começou dia 12 e se estende até 24 de novembro de 2024, em Guaramiranga e em comunidades rurais do Maciço de Baturité, região serrana localizada no interior do Ceará.
Inteiramente gratuita, a programação traz programas temáticos compostos por filmes cearenses, nordestinos e brasileiros, oficinas audiovisuais em parceria com escolas, seminários temáticos, feira ecológica com produtos da região e lançamento de publicações.
Nesta mesa redonda que discute espaços de arte, educação, natureza e tecnologia, a professora e pesquisadora Ceiça Ferreira vai apresentar na experiência do Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes, localizado no Loteamento Shangri-la, região Norte de Goiânia, onde são realizadas as sessões mensais do Cineclube Maria Grampinho.
Criado em 2022, este cineclube é um espaço educativo e sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal a exibição e discussão de filmes dirigidos ou protagonizados por pessoas negras; visa a formação de público e a democratização da cultura.
A curadoria é feita por meio do projeto de extensão “Tela Preta” e do projeto de pesquisa “Cartografias do Audiovisual Negro Brasileiro”, coordenados por Ceiça no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Em conexão com a proposta do Cineclube Maria Grampinho, a Mostra Olhos d’Água surge com o desejo de colaborar com a circulação do cinema brasileiro no meio rural, traçando diálogos entre as imagens e os saberes e fazeres locais.