Em comemoração ao dia 8 de março, a UEG TV lança, em parceria com outros 21 canais latino-americanos, a série documental Cartografia Feminista, um projeto realizado por produtoras do Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, México, Uruguai, Venezuela e Caribe e cujo tema central é "Feminismo, direitos humanos e sociais, igualdade".
Cartografia Feminista é uma realização do Canal Encuentro e da Red TAL (Televisión América Latina). Cada episódio cobre um termo relacionado ao universo feminista, tentando explicá-lo a partir de uma abordagem localizada nos diferentes espaços da América Latina.
A UEG TV integra o projeto como coprodutora, com a realização de um episódio que aborda o tema "violência machista". Para discutir o termo, a secretária de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas de Goiânia, Dra. Cristina Lopes, prestou um depoimento sobre sua história de superação e reforçou a importância das medidas de prevenção à violência contra a mulher. A previsão de estreia do episódio da UEG TV é em junho de 2022.
Enquanto isso, você pode acessar Cartografias Feminista no Instagram @tal_red e acompanhar os primeiros episódios através de nossa programação, na UEG TV.
Confira abaixo a lista de episódios disponíveis:
Cap. 1: Soberania Travesti traz a ativista Lara María Bertolini falando sobre o Ser "nem binário nem diverso, uma identidade travesti";
Cap. 2: Tarefas de Cuidado traz a advogada Vanesa Siley falando sobre as mulheres que trabalham em suas casas, em outras casas e que trabalham em turnos duplos ou triplos;
Cap. 3: Infâncias Trans nos mostra o conceito de Infâncias Trans, com base na premissa de que o gênero é uma construção social e cultural. Quem nos explica é a psicóloga e feminista Alejandra Ortiz Alarcón;
Cap. 4: Gênero fluido, Manu Castillo Soro nos fala na possibilidade de fluir em diferentes espectros para além do binarismo homem-mulher;
Cap. 5: Educação Sexual Abrangente traz a educadora e psicóloga Clara Attardo falando sobre os direitos sexuais e reprodutivos de todas as pessoas;
Cap. 6: Interseccionalidade tem como foco as desigualdades de raça, gênero, classe social, orientação sexual, etc. Quem guia o assunto é a ativista feminista e antirracista Sandra Hoyos;
Cap. 7: Emponderamento traz Liliana Pechené, uma líder social indígena, explicando o conceito de empoderamento;
Cap. 8: Feminismo de inclusão Karen Osorio nos traz as mulheres negras, afro-colombianas, raízes e palenqueras promovem o respeito pelas formas de viver e sentir;
Cap. 9: Novas masculinidades traz a professora e comunicadora Rocío Castro Fernández falando sobre formas de repensar o modelo tradicional de ser homen;
Cap. 10: Síndrome da impostora vem com a ativista e gestora cultural Macarena Rámirez falando sobre a sensação das mulheres em acreditar que tudo o que conquistaram não é merecido devido às crenças da cultura patriarcal vigente;
Cap. 11: Transfobia traz Jessica Marjane, advogada trans mexicana, falando sobre subjugação, omissão, rejeição ou crueldade contra uma pessoa trans pela sua identidade e expressão;
Cap. 12: Puta vai reivindica a palavra “puta” longe do insulto sexista, da violência e discriminação que sofrem hoje as mulheres cis e trans que se dedicam ao trabalho sexual. Quem reivindica é Natalia Lane, uma mulher trans feminista, orgulhosamente trabalhadora do sexo independente;
Cap. 13: Sororidade traz a cantora Sara Valenzuela falando sobre o movimento onde as mulheres sentem que podem ser apoiados por outras mulheres;
Cap. 14: Empoderamento vem com a líder indígena Zitlali Chino Castillo falando sobre o coletivo feminino que resgata a força de todas as mulheres;
Cap. 15: Autopercepção vem com a professora da Faculdade de Jornalismo e Comunicação da UNLP Toni Paulina Domínguez, ou La Toni, falando da autopercepção como um olhar que se constrói a partir dos próprios sentimentos e acaba se materializando no corpo;
Cap. 16: Feminismo Rural com a produtora rural e indígena Elsa Yanaje;
Cap. 17: Epistemologias Feministas traz a doutora Gisela Giamberardino falando sobre o campo interdisciplinar que, a partir da segunda metade do século XX, permite tornar visíveis aportes teóricos feministas que levantam uma crítica á episteme da ciência ocidental moderna;
Cap. 18: Misoginia traz a assistente social Daniela Meneses Ramírez falando sobre como a misoginia é a constante rejeição social da cultura machista e patriarcal em relação às mulheres trans, cisgênero e diversidade;
Cap. 19: Machismo traz a artista, poetisa e ativista Marta Lucía Mora Cárdenas sobre o costume masculino de se achar superior às mulheres.