Três curtas-metragens dirigidos por alunos e egressa do curso de Cinema e Audiovisual da UEG foram selecionados para compor a programação do 6º DIGO - Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás. Os filmes são, os curtas de ficção, Isolada e Eu, poesia para quem?, dirigido pelos alunos, Ana Domitila e Gleig de Souza, respectivamente, e o documentário, Polifonia – mulheres na técnica, dirigido pela egressa, Thais Robaina.
As obras de Ana Domitila e Thais Robaina, concorrerm na mostra competitiva intitulada Mulheres LGBTI+, já o filme de Gleig de Souza, compete na mostra A Pandemia é Política. Os filmes estarão disponíveis para assistir online no período de 3 a 9 de junho no site do festival (www.digofestival.com.br). Os melhores filmes escolhidos pelo júri e público do evento serão contemplados com o troféu DIGO e prêmios de parceiros.
SOBRE O FESTIVAL
O DIGO é um festival de filmes que tem por objetivo estimular e promover a conscientização do público, no que tange o respeito integral aos direitos humanos e a inclusão O evento foi pioneiro no centro-oeste brasileiro ao se voltar para a promoção e incentivo ao cinema voltado à diversidade. O evento, além de exibir filmes, promove também a distribuição daqueles que constam na programação, e já o fez para países como o EUA, México, Peru, Itália, Portugal, Venezuela e outros, além de participação em mostras itinerantes e cineclubes. Como um dos fundadores da Red DIVERCILAC – Diversidad en el Cine Latinoamericano y Caribeño – rede de festivais da América Latina e do Caribe, já inspirou e produziu parcerias internacionais como a criação do INDIGO Festival da Diversidade de Almada, Portugal, se tornando uma importante vitrine de audiovisual com a temática LGBTI+ e também de extensão como a mostra de curtas metragens do Vale de São Patrício de Goiás em Goianésia que aconteceu em 2020.
SOBRE OS FILMES
ISOLADA
Produzido em 2020 no começo da pandemia do novo Coronavírus no Brasil, o curta "Isolada" foi realizado por uma iniciativa de Ana Domitila Rosa, Nilma Ayumi e Iara Cristina, alunas do curso de Cinema e Audioviusal da UEG, e Nayara Terumi, formanda em Design Gráfico no Senac Goiás, e conta com a participação de Gustavo Castro e Bárbara Felipe, membros do Corpo Cênico Basileu França. O filme conta a história de uma jovem estudante de jornalismo que, isolada em uma Goiânia distópica assolada por uma mutação do vírus, começa a questionar sua sanidade após fazer uma amizade online. "Isolada" participou da Mostra "As Ciências e a Pandemia de Covid-19" na 72ª Reunião Anual da SBPC onde recebeu Menção Honrosa do Júri e o segundo lugar pelo Júri Popular, e agora em 2021 o filme participa do DIGO Festival, onde concorre ao Júri Popular.
Polifonia Audiovisual - Mulheres na Técnica
Produzido pela 8 milímetros, o documentário Mulheres na Técnica, é o primeiro episódio da série Polifonia Audiovisual. O filme tem por objetivo tratar sobre a presença das minorias no mercado audiovisual e os desafios que enfrentam e, nesta primeira parte o foco é sobre a participação e dificuldades que as mulheres enfrentam no trabalho técnico dentro do audiovisual.
Eu, poesia para quem?
Jô é militante que mora na periferia e faz parte de uma organização que luta contra um governo opressor. Ao dar errado um protesto no centro da cidade, enfrenta a missão ingrata de vingar-se de um traidor