Na última terça-feira, 19 de novembro, o Câmpus Central de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Goiás (CET|UEG), em Anápolis, foi espaço de diálogos e reflexões sobre a construção de uma sociedade e uma universidade pública mais justa e inclusiva, durante o II Encontro da disciplina Diversidade, Cidadania e Direitos.
O evento, que aconteceu durante todo o dia e teve como tema central "A universidade pública como espaço de (re)existência das diversidades", reuniu discentes, docentes, especialistas, ativistas e a comunidade em geral para compartilhar experiências e saberes sobre o tema.
Segundo a professora Ana Paula, coordenadora do Encontro, envolver os alunos em atividades complementares à sua formação, contribui com o seu desenvolvimento humano, crítico e social. "Conhecer a história e as lutas do outro, nos faz pessoas melhores. Aprendi muito com todas as falas dos nossos convidados, falas que fizeram refletir minhas atitudes como professora e como pessoa. Um momento de formação que todos nós, docentes e discentes precisamos participar", ressalta.
A programação teve início com apresentações teatrais, representadas por acadêmicos da disciplina, sobre episódios de racismos e intolerância no cotidiano. Na sequência, os professores Dr. Bruno Moreno; Me. Estêvão Maya de Moura Pereira; e Dra. Odália Bispo participaram de uma roda de conversa sobre o papel da universidade como espaço de diversidade e resistência cultural.
Ao longo do dia foram realizadas oficinas, exposições, roda de capoeira, apresentação de trabalhos e apresentações culturais, além a exposição fotográfica "Margem à vista", que tem por objetivo dar voz e visibilidade às pessoas transgênero, não-binárias e travestis.
De acordo com Eduarda Dias de Paula Alvarenga, aluna do 2º período do curso de Fármacia, o evento, que foi realizado na semana do Dia da Consciência Negra, foi um momento de celebrar a cultura negra, refletir sobre igualdade e fortalecer o respeito à diversidade, nos inspirando a construir uma sociedade mais justa e empática. "Momentos assim nos conectam à história e à luta por direitos. Eles nos lembram que o caminho para a inclusão começa com conhecimento e respeito mútuo', afirma.
(Comunicação Setorial|UEG)