Alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima em Ipameri aprendem sobre a fabricação do Queijo Minas Frescal
Os detalhes da produção do Queijo Minas Frescal chegaram às salas de aula. Uma oficina intitulada “PRODUÇÃO DE QUEIJO: PROPOSTA DE OFICINA TEMÁTICA PARA O ENSINO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE IPAMERI-GO” criado pela Docente Drª Mariana Pina da Silva Berti da Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ipameri, está demostrando para os alunos do 9º ano o processo da fabricação de queijos.
A ideia é unir a prática da fabricação de queijo e associar as diversas disciplinas escolares.
Os conceitos e processos físicos, químicos e biológicos relacionam-se com a Matemática, História e história, entre outras disciplinas de forma omnilateral na confecção do queijo minas frescal. Este é o ponto chave: correlacionar a teoria recebida com a produção do queijo que, além do aprendizado, uma possível fonte de renda, estimulando o empreendedorismo.
Aprendendo a porcentagem do coalho para colocar no leite e as transformações químicas são alguns exemplos práticos explica a docente e idealizadora do projeto, Profª Dr. Mariana Pina da Silva Berti.
A Engenheira Agrônoma e discente do Programa de Mestrado em Produção vegetal Denise da Silva Moreira auxiliou na instrução e preparação do queijo.
Os 19 alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima do 9º ano, juntamente com a Coordenadora Keila Belchor da Silva Ferreira e o Professor Everton Cury estiveram na unidade para acompanhar e confeccionar o queijo minas frescal.
A jovem aprendiz conta que já viu a avó fazer queijo, mas foi a primeira vez que colocou a mão na massa. “A gente aprendeu muito sobre o queijo e como utilizar os equipamentos. Aprendemos também como a massa do queijo é produzida, que tem que apertar a massa para sair o soro e que todo dia tem que virar o queijo para ele ficar bom”, ressalta a discente.
Trazer o aluno para o contato com a Universidade desde cedo é uma ação positiva que precisa ser estimulada ao longo do desenvolvimento escolar e, oficinas como essa, enriquece cada vez mais o aluno em diversos aspectos, inclusive o aprendizado. A união ESCOLA-UNIVERSIDADE favorece significativamente o desenvolvimento do aprendizado e há também a necessidade de uma mudança de valores em questão de que estudar nunca será chato, ressalta o Assessor Educacional da Secretaria Municipal de Educação o Biólogo e Prof. Dr. Christian Luis Ferreira Berti.