No início de agosto tomaram posse os cinco diretores dos Institutos Acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) eleitos em junho. Os Institutos têm a função de cuidar dos aspectos acadêmicos dos cursos ofertados pela Universidade.
A Comunicação Setorial está conversando com cada um dos diretores dos Institutos Acadêmicos. Hoje é a vez do professor Joílson Reis, do Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas.
Estão ligados ao Instituto de Ciências Tecnológicas os cursos de graduação de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Química Industrial e Sistemas de Informção; licenciatura em Química; os cursos tecnológicos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores; o mestrado em Ciências Moleculares; e o doutorado em Química.
Comunicação Setorial – Que propostas o senhor apresentou à comunidade universitária da UEG para a área das tecnologias?
Joílson Reis - O Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas é um órgão executivo e acadêmico pedagógico, tem suas funções vinculadas ao planejamento e execução de ações que visem o incremento na qualidade das ações de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação e pós-graduação de sua jurisdição, além de ser a interface destes cursos com a Administração Central.
Neste contexto, estamos trabalhando, no início desta gestão, para utilizar a tecnologia como ferramenta de melhoria da gestão dos cursos e da execução das atividades inerentes as suas atividades cotidianas. Estamos criando novos processos de comunicação com docentes e discentes do Instituto para levar informação de forma rápida e direta a toda a nossa comunidade. Pretendemos criar espaços de discussão nos cursos para repassar informações, ouvir os anseios e planejar ações para os cursos.
Comunicação Setorial – A tecnologia vem avançando rapidamente em todas as áreas. Como o Instituto trabalha para acompanhar essa evolução tecnológica na UEG?
Joílson Reis - Considerando a nossa expertise, temos atuado junto à área de TI da UEG como parceiros na discussão de soluções de tecnologia, que utilizem novas ferramentas, tanto para os cursos, quanto para a gestão da UEG, fazendo com que a Universidade possa melhorar seus processos com a utilização de novas tecnologias.
Comunicação Setorial – Durante a pandemia, a Universidade tem utilizado o recurso de aulas presenciais mediadas por tecnologia. O senhor acredita que após a pandemia, essas ferramentas poderão ser adotadas nas aulas, de forma híbrida?
Joílson Reis - A pandemia nos jogou, docentes e discentes, de forma abrupta, no mundo virtual, ocasionando desconforto e angústia no princípio. Com o desenrolar das atividades percebemos que essa nova possibilidade de oferta de disciplinas, que não é presencial, mas também não é EAD, cria novas possibilidades de interação professor-aluno e abre espaço para a introdução de mais tecnologia nesta interação.
Nós, como Universidade, precisamos desenvolver estudos para entender melhor como podemos utilizar esta nova possibilidade de interação como mais um instrumento a ser utilizado nas disciplinas. Eu entendo que é possível definirmos ferramentas muito interessantes para serem aplicadas em nossas disciplinas.
Comunicação Setorial – Qual o projeto do Instituto para o fortalecimento dos cursos ofertados pela UEG na área de tecnologia?
Joílson Reis - O IACT é um instituto que tem a maioria dos seus cursos com uma única oferta e um grupo pequeno de cursos com várias ofertas. Os cursos de única oferta estão com o quadro de docentes efetivos suficiente. Os cursos com mais de uma oferta têm número insuficiente de professores em algumas de suas ofertas. Com este cenário, as ações do Instituto devem ser diferentes para cada um dos grupos de cursos. Inicialmente, estamos trabalhando para solucionar o problema criado pela falta de professores, em uma etapa posterior voltaremos nossos esforços para levantar potencialidade e as fragilidades de cada curso, a fim de criar estratégias para reduzir as fragilidades e fortalecer os cursos nas suas atuações no ensino, pesquisa e extensão.
Currículo
Joílson dos Reis possui graduação em Bacharelado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Goiás (1990), Especialização em Redes de Computadores pela UEG e Mestrado em Telecomunicações pela UnB. É professor titular da Universidade Estadual de Goiás, desde 1991, atuando nas disciplinas de Engenharia de Software, Algoritmos e Programação com c++.Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software e Redes de Computadores, atuando principalmente nos temas: Análise e Projeto de Software, Estruturado e Orientado a Objetos, Qualidade de Software, Telecomunicações e Ensino a Distância.
(Dirceu Pinheiro|Comunicação Setorial|UEG)