De 22/10 a 25/10 ocorreu a 54ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia. O evento, realizado na Universidade Federal do Paraná, contou com mais de 1.900 inscritos das 5 regiões do Brasil e também congressistas do exterior. Embora o evento conte majoritariamente com a participação de estudantes e pesquisadores da área de psicologia, tem também a presença de pesquisadores de áreas afins.
Durante a cerimônia de encerramento (foto da notícia), foram anunciados os trabalhos premiados nas categorias graduação, mestrado e doutorado. Na categoria mestrado (prêmio Luiz Marcelino de Oliveira), o trabalho intitulado “Nomofobia entre professores e sua associação com depressão e ansiedade” de autoria das discentes Natália Viginia de Oliveira, Luana Guimarães da Silva e orientado pelo Prof. Dr. João Gabriel Modesto foi agraciado com o segundo lugar. O trabalho premiado analisou como o medo de não estar conectado (nomofobia) incrementou os índices de ansiedade e depressão em professores. O trabalho parte do entendimento que, desde a pandemia, houve um incremento do uso de recurso digitais na educação. Esse uso exagerado pode gerar um desgaste emocional em professores, o que foi corroborado na pesquisa a partir dos índices de ansiedade e depressão. Para o Prof. João Gabriel Modesto que, além de orientador do trabalho, é também coordenador do PPGET "esse prêmio evidencia a qualidade das produções realizadas no âmbito do nosso PPG". Já a discente Natália afirma que "Esse prêmio representa o reconhecimento do nosso esforço, mas também realça a importância de discutirmos a saúde mental dos professores em um contexto de uso crescente da tecnologia na educação. Espero que nosso estudo inspire mais pesquisas e ações que promovam o uso saudável e equilibrado dos recursos digitais, como o uso do smartphone". A discente Luana complementa que "receber esse prêmio em um evento nessa magnitude destaca a relevância desta pesquisa. Além disso, esperamos que nossos resultados inspirem políticas e estratégias para minimizar os efeitos negativos da nomofobia e do uso excessivo de tecnologia na saúde mental dos professores, melhorando o ambiente de trabalho e a qualidade da educação".