O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás (Nepe|UEG), por meio do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento (CeTTeD), apresentou na última segunda-feira, 7, os resultados da pesquisa mensal da cesta básica de alimentos de Anápolis. Os números revelam uma queda de 2,8% na variação do valor total da cesta básica entre os meses de agosto e setembro.
A cesta básica de alimentos em Anápolis custou R$ 734,56, em agosto, representando 56,24% do salário mínimo líquido e correspondendo a 112 horas e 1 minuto de trabalho para a sua aquisição. Em setembro, o valor da cesta básica foi de R$ 713,99 – uma queda de 2,8% –, comprometendo 54,67% do salário mínimo líquido, totalizando 111 horas e 15 minutos de trabalho.
Os itens da cesta básica que apresentaram aumento no preço foram a carne bovina, arroz, açúcar, óleo, café, leite e ovos. Já o feijão, sal de cozinha, farinha de mandioca, macarrão, manteiga, pão francês, batata, banana e o tomate tiveram seus preços reduzidos no período estudado.
As maiores variações foram encontradas na banana, que apresentou redução de 20,15%, e no sal, que ficou 19,42% mais barato. O café teve o maior aumento, ficando 5,82% mais oneroso ao consumidor.
Com base nos valores da cesta básica de Anápolis e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Nepe|CeTTeD|UEG estimou o valor do salário mínimo necessário. Em agosto de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 9.220,41, ou 6,53 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.412,00. Em setembro, o valor necessário era de R$ 8.962,22 e correspondeu a 6,34 vezes o piso mínimo.
Leia aqui o relatório completo.
O Nepe|CeTTeD|UEG dispõe mensalmente à comunidade anapolina as informações sobre inflação e salário mínimo necessário à satisfação das necessidades das famílias, acompanhando a evolução dos preços dos alimentos da cesta básica no município.
(Comunicação Setorial|UEG)