O gestores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) se reuniram na última quarta-feira, 17, no auditório da Reitoria, em Anápolis, para a realização do 4º Encontro de Gestores, que aconteceu no âmbito das celebrações do 25º aniversário da instituição, completos no dia 16 de abril.
Estiveram presentes na ocasião o pró-reitor de Graduação, prof. Raoni Ribeiro; a pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis, profa. Sandra Máscimo; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, prof. Cláudio Stacheira; a chefe de Gabinete, Christian Milazzo; a diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade, profa. Sueli Freitas; a diretora do Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas, profa. Michelle Ferreira de Oliveira; o diretor do Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas, Joílson dos Reis Brito; o diretor do Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas, prof. Marcos Vinícius Ribeiro; além de servidores e coordenadores de departamentos, câmpus e unidades universitárias da UEG.
O encontro teve início com a palestra do pró-reitor de Graduação, prof. Raoni Ribeiro, e da procuradora Institucional, Patrícia de Castro, que falaram sobre o recredenciamento da UEG junto aos órgãos reguladores. Entre os tópicos discutidos estavam o recredenciamento dos cursos, da Universidade e dos cursos em EaD. Foram feitos apontamentos sobre pontos de fragilidade e ações que devem ser observadas pelos coordenadores para garantir o funcionamento dos cursos.
Em seguida, a diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade, profa. Sueli Freitas, introduziu a fala do diretor de Tecnologia e Inovação do Senar - Goiás, Pedro Henrique Camilo Lemes, que apresentou o projeto Desafio Agrostartup 2024. O Desafio visa apoiar e fomentar o desenvolvimento de soluções tecnológicas com foco na inovação com vistas à superação dos obstáculos do agro, seja do produtor ou da cadeia produtiva. A profa. Sueli convocou os coordenadores das unidades que sediam cursos da área das agrárias a convidarem os docentes e discentes para participar do desafio.
Ainda pela manhã, o procurador setorial Marcelo Maia trouxe orientações sobre as condutas vetadas para os servidores e órgãos públicos durante o período eleitoral. A apresentação provocou intensa participação dos gestores, que expressaram bastantes dúvidas quanto à temática. Foram levantadas e respondidas diversas perguntas sobre participação de candidatos em eventos da instituição, comportamentos que podem configurar propaganda eleitoral e outras condutas que devem ser inibidas em ano de eleições municipais.
Após uma pausa para intervalo, foi a vez do gerente de gestão e finanças, Nário Mota, falar sobre o fundo rotativo com contribuições importantes. Encerrando as atividades do período matutino, a diretora de gestão integrada da UEG, Neusa Ravaroto, contribuiu sobre o orçamento e compras governamentais. A temática buscou alcançar e instruir os gestores que participaram do encontro.
Orquestra e inclusão
No período da tarde, os participantes assistiram à apresentação cultural da Orquestra Raízes de Quirinópolis - José Henrique da Viola. O grupo faz parte da Associação Luz do Cerrado, Arte e Cultura e é composta por 22 integrantes de várias idades, que se apresentam de forma gratuita por todo o estado. "Gostamos demais daqui, fomos muito bem recebidos e se chamarem a gente volta", fala o violeiro Juarez Damaceno Ribeiro. Responsável por reger a orquestra, o professor de geografia do Câmpus Sudoeste, Edevaldo Aparecido de Souza, contou um pouco sobre o projeto. "A questão da inclusão é um fator muito importante, além do que vocês estão vendo aqui, ela também está presente em outras ações da Associação".
Na sequência, ocorreu o lançamento do livro "Intencionalidades e efeitos da autoavaliação institucional na gestão de uma universidade multicampi", de autoria da professora Arlete de Freitas Botelho. O estudo, que abrangeu todos os câmpus e unidades, voltou-se para a autoavaliação institucional, componente do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), com o objetivo de compreender os efeitos decorrentes da adesão da Universidade Estadual de Goiás à política de avaliação e suas implicações como mediação para a busca da qualidade, no período entre 2008 e 2013.
Os gestores acompanharam a exposição sobre "Governança de Projetos" por parte da chefe do Escritório de Projetos (do inglês, PMO - Project Management Office) da UEG, Andréia Rodrigues. Na oportunidade, ela esclareceu dúvidas e mostrou o objetivo de se ter um PMO, que se trata de acompanhar todos os projetos dentro da universidade, aprimorando em termos de escopo, engajamento das partes interessadas, cronograma, custos, comunicação e riscos. Antes desta criação, a Secretaria Geral de Governo do Estado acompanhava somente os que eram prioritários.
Depois, a pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis, profa. Sandra Máscimo, apresentou o trabalho desenvolvido no Núcleo Intersetorial de Direitos Humanos, Acessibilidade e Ações Afirmativas (Niaaf|UEG), o qual coordena e está vinculado à PrE, e convidou o reitor Antônio Cruvinel para falar da importância da inclusão. Segundo ele, é necessário todos os dias que a UEG ofereça condições para que todos adentrem e permaneçam na instituição. "É sobre respeitar qualquer pessoa que se habilite a estar aqui". De acordo com o coordenador Rezendo Bruno de Avelar, o Núcleo acompanha cerca de 130 discentes PcD, em 27 câmpus e unidades, com 80 professores de apoio. "Essa não é uma iniciativa somente por exigência legal, mas representa uma causa que acreditamos", coloca o coordenador. Como parte da equipe técnica, o assistente social Júlio César Xaveiro dos Santos compartilhou um pouco da necessidade de convocação e posse de assistentes sociais para auxiliar mais de perto esses alunos.
Após o intervalo, a professora Sueli de Freitas, diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias, colocou em pauta a reestruturação de cursos. Pensando nos cursos com avaliação 2 do Enade e fazendo um trabalho de prevenção, foi criada uma Comissão de Avaliação e Reestruturação (CAR), que é responsável por conduzir o processo de avaliação de CPC (Conceito Preliminar de Curso) insatisfatório, ou seja, que precisam de melhorias. Para isso, é feito um Plano de Ação para que o curso possa voltar a realizar vestibulares. A professora Sueli, como coordenadora da Comissão, mostrou os prazos para a criação deste Plano de Ação e as medidas que devem ser tomadas.
Fechando o dia de exposições, o reitor da UEG, prof. Antônio Cruvinel, fez a prestação de contas, trazendo todas as ofertas de cursos e seu histórico com dados bem definidos. "Tenho sempre essa preocupação de saber e ter esses números sólidos", ressaltou. Passando pelo redesenho que a universidade alcançou, elencou também as preocupações com algumas ofertas de graduações que preocupam a UEG e os caminhos para melhorias. Por fim, respondeu às dúvidas dos gestores e agradeceu a todos pela presença.
(Comunicação Setorial|UEG)