O agronegócio no Brasil tem grande importância e ajuda a alavancar a economia do País. De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB do setor avançou 24,31% em 2020, frente a 2019, e alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro (participação que era de 20,5% em 2019). Em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões.
Com números tão expressivos, o campo é vasto para quem tem interesse em ingressar nesse mercado de trabalho e a Agronomia é uma boa alternativa de graduação. Na Universidade Estadual de Goiás, o curso é ofertado em Ipameri, em Palmeiras de Goiás e em Posse, com duração de cinco anos.
O curso da UEG forma profissionais habilitados a conhecer e manejar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável no sentido de proporcionar renda ao setor agropecuário pela produção e comercialização de alimentos saudáveis e outros produtos de origem animal e vegetal. Também é voltado à pesquisa e ao aperfeiçoamento, de modo a contribuir para melhoria das condições socioeconômicas e desenvolvimento agropecuário sustentável do estado de Goiás e do Brasil.
Segundo a coordenadora central do curso, professora Tatiana Vieira Ramos, a agricultura do estado de Goiás e do Centro-Oeste vem sofrendo intensas modificações dos sistemas produtivos, consolidando a região como referência do agronegócio moderno. "Contudo, as inovações visam o aumento da produção, o que implica também em impactos ambientais negativos, como erosão dos solos, pastagens degradadas, perda de biodiversidade e estimulam a busca por processos produtivos que conciliem acréscimos de produtividade e conservação dos recursos naturais", diz. Tatiana explica que a UEG tem formado profissionais ativos, com capacidade de análise crítica da realidade e competência para gerar soluções criativas e não apenas aplicadores e difusores de tecnologias, mas propositores de soluções adequadas ao meio rural e, claro, de maneira sustentável.
Depoimentos
Cursando mestrado em Produção Vegetal na UEG, a egressa do curso de Agronomia, Ana Caroline Dias de Souza, tem no curso as melhores referências. "Posso dizer que, sem dúvidas, é um curso completo. A qualidade tanto do ensino teórico quanto do ensino prático são excelentes. Os docentes são bastante atenciosos e incentivadores. Acredito que esse seja um dos diferenciais da UEG", destaca.
Para Ana Caroline, essa proximidade dos alunos com os professores contribui bastante com a aprendizagem. "Durante minha vivência na graduação tive muitas oportunidades, graças aos projetos de pesquisa e extensão, como bolsa de estudos, estágio em outro estado, contato com grandes empresas, contato com grandes profissionais e com diversos produtores. Essas experiências contribuíram muito para o meu desenvolvimento profissional e pessoal", sustenta.
O consultor de vendas Anderson Gaias, egresso do curso de Agronomia, também salienta as oportunidades que teve durante a graduação. "Durante o curso desenvolvi projetos de pesquisa relacionados a integração lavoura-pecuária e floresta e fui bolsista de iniciação científica. Atuei também como diretor de projetos da empresa Semeia Júnior dentro da UnU Ipameri por dois anos. Consegui construir uma relação sólida de muitas amizades e conhecimentos nesse período de 5 anos, envolvendo colegas de turma, colaboradores da Unidade, professores e todos profissionais conhecidos ao longo desse período nos congressos que participei e nos estágios supervisionados que faziam parte da grade curricular", destaca.
Segundo a diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Sustentabilidade da UEG, professora Sueli Freitas, a agropecuária do estado de Goiás e do Centro-Oeste vem sofrendo intensas modificações dos sistemas produtivos, consolidando a região como referência do agronegócio moderno. "O Instituto de Ciências Agrárias, juntamente com os cursos de Agronomia ofertados pela UEG, apresenta essa preocupação e tem discutido temáticas alternativas com o objetivo de formar profissionais qualificados para atender as exigências do mercado, visando uma agricultura sustentável e estimulando a busca por processos produtivos que conciliem acréscimos de produtividade e conservação dos recursos naturais", ressalta.
(Dirceu Pinheiro|Comunicação Setorial| UEG)