A formação ligada ao meio ambiente vem ganhando destaque no Brasil, sobretudo pela necessidade de exploração aliada a sustentabilidade.
Na Universidade Estadual de Goiás, o curso de bacharelado em Engenharia Florestal, o primeiro do Estado, é ofertado na Unidade Universitária de Ipameri desde o ano de 2006.
O curso é ideal para quem pretende desenvolver atividades em produção de florestas comerciais e não comerciais; proteção e manejo de florestas nativas e exóticas; exploração florestal; identificação de espécies arbóreas; compreender, de forma abrangente, sobre as propriedades físicas, químicas e mecânicas da madeira (principal produto explorado) e suas diversas aplicações industriais ou não industriais; conhecer os diversos produtos madeireiros e não madeireiros e suas diversas formas de exploração; gestão do negócio florestal.
O egresso desse curso também será habilitado a intervir como gestor público ou privado em diversos empreendimentos que tratam da questão ambiental, em pequena, média ou larga escala. O engenheiro florestal é um profissional capacitado a analisar de maneira crítica a dinâmica das comunidades florestais e seus ecossistemas e projeta e executa ações de conservação, preservação e exploração dos recursos florestais.
Segundo o coordenador do curso de Engenharia Florestal, professor Márcio da Silva Araújo, o curso foi estrategicamente planejado para funcionar de maneira presencial, em Ipameri. "Além do ambiente tranquilo, aqui o agronegócio é a mola propulsora do desenvolvimento local, portanto, vivenciar na prática os ensinamentos teóricos adquiridos nas salas de aula se torna mais um atrativo do curso", explica. Márcio diz ainda que o quadro de professores do curso é quase todo formado por doutores efetivos, em distintas áreas do conhecimento. "Muitos deles lecionam e orientam em um programa de mestrado acadêmico em Produção Vegetal, aqui mesmo na UnU Ipameri. Portanto, se o aluno pretende continuar seus estudos após a graduação, mais um motivo para fazer parte do time Engenharia Florestal da UEG", incentiva.
Para a diretora do Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade da UEG, professora Sueli Freitas, a Engenharia Florestal abrange um campo da ciência de grande relevância para o cenário brasileiro e mundial. "Estudar a dinâmica do bioma das florestas naturais e plantadas, tendo em vista o seu aproveitamento econômico de forma social e ambientalmente sustentável, é uma das vertentes que coloca a Engenharia Florestal na centralidade de questões ambientais. Este é um curso sólido e de vida longa, pois trata de assuntos que a cada dia são mais valorizados pela sociedade, que quer desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. Dentro do Instituto, o curso de Engenharia Florestal ocupa seu espaço de forma precisa, ampliando reflexões sobre o setor agropecuário e apontando alternativas sustentáveis de atuação dos profissionais formados pela UEG", ressalta.
Egressos
Com 31 anos de idade, Pedro Vilela, assessor na Gerência de Projetos e Inovação Agropecuária da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária de Goiás, é um dos egressos do curso de Engenharia Florestal da UEG.
Formado em 2014, Pedro diz que a escolha se deu por conta da ligação do curso com o meio ambiente, mas sem saber exatamente como seria. "Hoje sou apaixonado pelo quanto ele é multidisciplinar, pois temos a parte de produção, indústria e ambiente nativo integrados", salienta. "A Engenharia Florestal é de longe o curso em que mais se aprende a realmente lidar com a sustentabilidade, pois trabalhamos tanto no ambiente nativo quanto na produção agrícola", ressalta. Ele afirma que a visão holística e o foco em sustentabilidade do curso auxilia o profissional em qualquer trabalho.
Após a formatura, Pedro Vilela fez mestrado, assessorou trabalhos em licenciamento e execução de projetos diversos na zona urbana e rural, ministrou aulas e executou cursos. Atualmente é assessor na Gerência de Projetos e Inovação Agropecuária da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária de Goiás, onde trabalha em diversas áreas, da Agricultura Familiar até o Plano ABC+.
Também formada em Engenharia Florestal na UEG, Denise Alves da Silva Rocha, 31 anos, partiu de Itapuranga para Ipameri, onde viu no curso uma oportunidade para a vida. Assim que concluiu a graduação, começou a trabalhar na Prefeitura de Ipameri. "Ao ingressar no ambiente de trabalho, consegui colocar em prática muitos conhecimentos adquiridos na Universidade, os quais levarei para vida", destaca. Nesse aspecto, Denise faz questão de ressaltar a importância do curso. "O curso de Engenharia Florestal da UEG foi um divisor de águas na minha vida, foi indispensável na minha trajetória e me tornou uma profissional com a missão de auxiliar a sociedade a despertar um olhar sobre a área ambiental e sobre a importância de se produzir de forma sustentável", reforça.
Vindo da cidade de São Carlos, interior de São Paulo, Lucas Robson de Oliveira, 31 anos, enxergou no curso de Engenharia Florestal uma porta aberta. "Na minha região, o setor florestal tem diversas vagas, desde a produção à conservação florestal", diz.
Na reta final do curso, Lucas já entrou no mestrado em Produção Vegetal da UEG e diz que, ao final, pretende entrar no doutorado e prestar concurso para docente. "Para quem está procurando uma boa área, indico o curso, pois além da produção florestal, temas alinhados a conservação, aquecimento global, como toda a área ambiental, estão cada vez eminentes e a demanda por profissionais qualificados é crescente", revela.
Ingresso
Quem quiser cursar Engenharia Florestal na Universidade Estadual de Goiás pode entrar de três formas diferentes:
* Vestibular (a forma mais comum);
* Transferência interna (de outro curso da UEG) ou externa (de outra Instituição de Ensino Superior);
* Seleção de portadores de diploma de curso de graduação.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (64) 3491-1556/(64) 98167-0099 ou pelo e-mail sec.ipameri@ueg.br.
(Dirceu Pinheiro|Comunicação Setorial|UEG)