Há tempos a questão ética motiva um debate bastante delicado: o que é agir bem ou mal? A resposta para esse dilema está ligada à consciência de cada pessoa, que a concebe de acordo com suas crenças e valores.
Dentro do senso comum, dizer que uma pessoa possui uma postura ética é dizer que ela é uma pessoa íntegra, respeitosa, que se comporta de maneira que privilegie a sensatez e o bem-estar coletivo.
No ambiente de trabalho, o comportamento ético é traduzido por uma postura profissional adequada. Entende-se por postura o modo como nos apresentamos junto aos nossos colegas e da sociedade em geral. É a forma como podemos externalizar nosso profissionalismo por intermédio de atitudes, gestos e palavras. Logo, é importante que nosso comportamento seja adequado para que possamos transmitir uma boa imagem pessoal em nosso ambiente de trabalho.
Todos têm a opção de agir ou não de forma ética. Os atos de cada um são uma escolha pessoal, mas as consequências desses atos podem causar consequências graves para a imagem das pessoas. E da empresa/instituição em que trabalha. Em plena era digital, qualquer atitude antiética pode ganhar repercussão e ter efeitos permanentes.
Vale a pena ser ético?
A resposta para a pergunta acima, em qualquer contexto, é "sim". Sempre.
O Programa de Compliance Público traz esse debate para o âmbito profissional e se embasa no Art. 2° do Decreto Nº 9.423/2019, que trata dos princípios e valores fundamentais da Ética e Conduta Profissional do Servidor da Administração Pública Estadual.
Quando agimos de forma ética somos respeitados e mais valorizados no julgamento de todos que nos cercam. Um comportamento ético não dá margens para dúvidas com relação ao nosso caráter e integridade e nos confere o status de bom cidadão e bom profissional.
Se nosso comportamento é sempre ético, podemos exigir que o comportamento das outras pessoas seja da mesma forma ético.
(Daniel Prates|CeCom|UEG)